Quando a fraqueza se torna força
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Introdução: A Realidade do “Espinho”
- Gancho: Comece falando sobre como a vida não é perfeita. Todos carregamos algo que nos incomoda, nos limita ou nos causa dor.
- Exemplos: Uma doença crônica, uma limitação física, um trauma emocional, uma tentação recorrente, uma circunstância familiar difícil, uma fraqueza de personalidade.
- Contextualização: Apresente o Apóstolo Paulo. Um homem usado poderosamente por Deus, que realizou milagres, plantou igrejas e escreveu grande parte do Novo Testamento. No entanto, ele mesmo tinha um “espinho”.
2 Coríntios 12:7 – E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; 8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; 9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.
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Desenvolvimento: As Lições do Espinho
Ponto 1: A ORIGEM do Espinho – Para Paulo foi um Instrumento de Humildade (vs. 7).
Explicação: Paulo diz que o espinho foi um “mensageiro de Satanás” dado para esbofeteá-lo. A ação final é permitida por Deus com um propósito específico: “para que não me exaltasse por causa da grandeza das revelações”.
- O objetivo de satanás é nos testar como testou a cristo. O espinho na carne seria o seu “fruto proibido”. Esse é o nosso teste. E Deus avalia se suportamos, como passamos pelo teste
- Ilustração: Assim como um freio em um carro potente evita um acidente, o “espinho” é um freio na nossa arrogância. As vitórias e dons espirituais podem nos tornar orgulhosos. O espinho nos mantém dependentes.
- Aplicação: Em vez de ver o seu espinho apenas como uma maldição ou castigo, pergunte-se: “Como isso está me mantendo humilde? Como isso me faz forte? Estou aprendendo e me tornando melhor com esse espinho” O propósito de Deus é nos proteger do orgulho, que é destrutivo.
Ponto 2: Como agir diante do Espinho – A Resposta Natural, mas não a Única (vs. 8)
- Explicação: A reação de Paulo foi correta e humana: ele orou. Insistentemente (três vezes, indicando perseverança). Ele suplicou que o espinho fosse removido. Isso nos mostra que é correto e bom clamarmos a Deus pelo alívio da nossa dor.
- Ilustração: Assim como uma criança corre para o pai ao se machucar, nós devemos correr para Deus. A oração é o primeiro recurso, não o último.
- Aplicação: Você tem levado o seu “espinho” a Deus em oração? Você tem sido honesto sobre a sua dor? Não desista de orar. No entanto, a lição principal é que a resposta de Deus à nossa oração pode ser diferente do que esperamos.
Ponto 3: A resposta de Deus ao Espinho – A Suficiência da Graça (vs. 9-10)
- Explicação: Deus não removeu o espinho, mas deu algo muito maior: uma revelação do Seu caráter e poder. “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.”
- Graça: Não é apenas perdão, mas a força e a presença sustentadora de Deus para suportar a provação.
- Poder na Fraqueza: Deus nos aperfeiçoa e nos molda diante da dor. Quando somos afligidos recorremos a Deus pois sabemos que ele pode nos livrar de todo mal, e nesta ora entendemos que sem Deus nada somos, pois não há outro que possa nos ajudar como Deus. Assim podemos nos humilhar e viver debaixo da sua proteção e amor.
- Mudança de Perspectiva de Paulo: Ele para de pedir a remoção do espinho e passa a gloriar-se nas fraquezas. Por quê? Porque quando ele é fraco (e reconhece isso), então é que ele é verdadeiramente forte, pois a força vem de Cristo.
- Ilustração: Assim como nos desenhos de ação japonês, recebemos o poder de Deus e nos transformamos, ganhando força e poder para vencer o mal em nossas vidas.
- Aplicação: Qual é o seu “espinho”? Deus não promete removê-lo hoje, mas Ele promete: “Minha graça é suficiente para você. Meu poder vai se manifestar na sua fraqueza.” Podemos então, como Paulo, aprender a nos gloriar nas nossas fraquezas, não por masoquismo, mas porque é nelas que experimentamos mais profundamente o poder de Cristo.
- Quando alguém remove o nosso problemas ficamos gratos, quando superamos os nossos problemas nos sentimos fortes e otimista quanto ao futuro junto a um sentimento de alegria e satisfação por nós mesmos.
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Conclusão: Da Teoria à Prática
- Recapitulação: Relembre rapidamente os três pontos:
- O espinho tem um propósito: humilhar.
- Devemos orar sobre ele: clamar.
- A resposta final de Deus é a Sua graça suficiente: confiar.
- Apelo/Desafio:
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- Para quem não conhece a Cristo: Sua fraqueza pode ser o canal que Deus usa para você perceber sua necessidade dEle. A graça que basta começa com o perdão dos pecados através de Jesus.
- Para os cristãos: Em vez de amaldiçoar seu “espinho”, ore assim: “Senhor, eu ainda te peço que removas isso, mas acima de tudo, mostra-me a tua graça suficiente. Ensina-me a depender do teu poder que se aperfeiçoa na minha fraqueza.”
- Declaração Final: “Irmãos, o que define a nossa vida não é a ausência de espinhos, mas a presença do Deus cuja graça é suficiente. Que possamos, a partir de hoje, encontrar força não na nossa capacidade de vencer, mas na nossa disposição de sermos vasos que dependem da força do Senhor.”
2 Coríntios 12:10 – 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte.
Eliseu um homem usado por Deus:
2 Reis 13:14 – Estando Eliseu doente da enfermidade de que morreu, Jeoás, rei de Israel, desceu a ele e, chorando sobre ele exclamou: Meu pai, meu pai! carro de Israel, e seus cavaleiros!
2 Reis 13: 20 – Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiam a terra à entrada do ano. 21 E sucedeu que, estando alguns a enterrarem um homem, viram uma dessas tropas, e lançaram o homem na sepultura de Eliseu. Logo que ele tocou os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.
- Eliseu reviveu um homem mesmo depois de morto, porém não curou a si mesmo, mostrando que quem decide a vida ou a morte é Deus e não homens.
- Deus nos usa, não usamos a Deus.
- O espírito santo é como um vento veemente e impetuoso, ninguém sabe quando vem e nem para onde vai.
- Não podendo controlar o poder de Deus, temos que nos humilhar diante dele e clamar para que ele nos auxilie em nossa jornada de vida.
- O espinho na cabeça de Jesus se tornou sua coroa, e hoje revela que a na sua passagem pela terra ouve dor, porém seu reino durará para sempre nos céus e na terra.
- Se Jesus recusasse o espinho ele estaria recusando a coroa, e você consegue carregar a sua coroa?
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