Usos e costumes da Igreja de Deus no Brasil parte 2

II. PUREZA MORAL

Devemos participar somente daquelas atividades que glorificam a Deus em nosso corpo e evitam a excitação dos desejos da carne. Devemos exercer vigilância quanto ao que lemos, ouvimos e vemos, à fim de que somente benefícios advenham ao nosso bem-estar espiritual. A. Glorificação a Deus Pelo Nosso Corpo

1. Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e através dele devemos glorificar a Deus (Rm 12:1, 2; I Cor 6:19-20; 10:31). É nosso dever andar no Espírito e não satisfazer os desejos da carne (Gl 5:16).

2. As Escrituras contém várias passagens que exemplificam algumas condutas carnais, que não glorificam a Deus; (Rm 1:24; I Co 6:9; Gl 5:19, 20; Ap 21:8). As práticas pecaminosas mais
freqüentemente indicadas nestas passagens são: homossexualismo, adultério, atitudes mundanas (ódio, inveja, ciúmes), conversação leviana (fofocas, palavrões, discriminações), roubos,
assassinatos, embriaguez, macumbarias, etc. A macumbaria tem a ver com o ocultismo, que conduz à adoração à satanás.

B. Lendo, Vendo e Ouvindo.

A literatura que lemos, os programas que vemos e a música que ouvimos, afetam profundamente a forma como sentimos, pensamos e nos comportamos. Torna-se imperativo então, que o cristão leia, ouça e veja aquilo que o inspire, instrua e o desafie a um nível mais elevado de vida. Por conseguinte: deve-se evitar literaturas, músicas e programas que sejam mundanos no seu conteúdo ou pornográfico em sua natureza. O cristão não deve assistir apresentações que sejam de natureza imoral em TV, cinemas, teatros ou outros meios. (Rm 13:14; Fl 4:8).

C. Do Bom Proceder Para o Bem-estar Espiritual

1. O uso do tempo livre da vida cristã deve ser caracterizado pelas atividades que edifiquem tanto individualmente quanto coletivamente o corpo de Cristo (Rm 6:13; I Co 10:31, 32).

2. Deve-se evitar lugares e práticas mundanas imorais.

3. Um cristão não deve participar de nenhum tipo de entretenimento ou diversão que apelem à natureza carnal ou tragam descrédito ao bom testemunho cristão (II Co 6:17; I Ts 5:21; I Jo 2:15).

III. INTEGRIDADE PESSOAL
Devemos viver de tal maneira, que inspiremos responsabilidade e confiança, sempre cheios do Espírito Santo e procurando manifestar o caráter de Cristo em nossa conduta.

A. Responsabilidade e Confiança

1. Um cristão deve ser uma pessoa confiável, e que cumpra sua palavra (Mt 5:37; I Pd 2:11, 12).
2. Cristo, por preceito e exemplo, ensinou que devemos amar nossos inimigos e preferir honrar ao nosso semelhante (Mt 5:43-48; Rm 12:10; Fp 2:3; I Jo 3:16). Nossa conduta deve ser tal, que
leve outros a Cristo (Mt 5:16; I Co 11:11).

B. Fruto do Espírito

Devemos viver no Espírito, manifestando os frutos do Espírito (atitudes e ações) e não satisfazendo os desejos da carne (Gl 5:16, 22-25; I Jo 1:7). As relações de confiança com os outros
são resultados de nossa relação positiva com o Senhor (Sl 1:1,2; Mt 22:37-40). Seremos julgados se não os apresentarmos em nossa vida (Mt 7:16-20; Lc 13:6-9; Jo 15:1-8).

C. O Caráter de Cristo

1. Uma das características de Cristo foi o amor ao próximo (Jo 13:34,35; 15:9-13; Jo 4:7-11).

2. Em sua relação com o Pai, Jesus mostrou submissão (Lc 22:42; Jo 4:34; 5:30).

3. Em sua relação com o próximo, Jesus mostrou aceitação, (Jo 8:11) compaixão, (Mt 9:36; Mc 6:34) e perdão (Mt 9:2; Lc 5:20).

4. Não há possibilidade de manifestarmos o fruto do Espírito e o caráter de Cristo, sem estarmos espiritualmente unidos a Ele (Jo 15:4, 5), e sem ter a semente da Palavra plantada em
nossos corações (Jo 15:3; I Pd 1:22,23).

IV. RESPONSABILIDADE FAMILIAR

É nosso dever, o cumprimento das responsabilidades familiares, a preservação da santidade do matrimônio e manutenção da ordem divina no lar.

A. A Prioridade da Família

A família é a unidade básica das relações humanas, e como tal é fundamental, tanto para a sociedade civil como para a Igreja (Gn 2:18-24). A origem divina da família e seu caráter
fundamental, urge que demos prioridade à sua ministração, tanto do ponto de vista pessoal como coletivo. A prática das disciplinas e virtudes cristãs deve começar no lar (Dt 6:6, 7). Portanto, as famílias cristãs devem estabelecer um padrão de vida devocional e esforçar-se para prover um ambiente cristão no lar (I Tm 3:2; 5:8).

B. A Santidade do Matrimônio

1. O matrimônio foi ordenado por Deus, sendo uma união espiritual, na qual, um homem e uma mulher são unidos por Deus, para viverem juntos numa só carne (Gn 2:24; Mc 10:7). Devido ao seu caráter divino, o matrimônio, é um compromisso para toda a vida, sendo o adultério, a única e clara
concessão bíblica para o divórcio (Mt 5:32; 19:9).

2. A relação sexual extraconjugal é estritamente proibida pela Bíblia (Ex 20:14; I Co 6:15-18). Entendido assim, a santidade do matrimônio, os cônjuges devem esforçar-se, para manter uma relação feliz, harmoniosa e santa.

3. Na ocorrência de divórcio, a Igreja deve prontamente ajudar com amor, conselho e compreensão a todos os envolvidos.

4. Um segundo casamento de pessoas divorciadas, somente poderá ocorrer depois de entendimentos e completa submissão às instruções bíblicas relacionadas com este assunto (Mt 19:7-9; Mc 10:2-12; Lc 16:18; Rm 7:2,3; I Co 7:2, 10,11).

5. Se um cristão solteiro quer permanecer assim, seu desejo deve ser respeitado e entendido como uma alternativa bíblica (I Co 7:8, 32-34).

C. Ordem Divina no Lar

1. Quando Deus criou o homem, macho e fêmea os criou (Gn 1:27). Deus lhe deu não só características diferentes (I Cor 11:14, 15; l Pd 3:7), como responsabilidades diferentes (Gn 3:16-
19; I Pd 3:1-7).

2. Por ordem de Deus, o homem é o cabeça do lar (Ef 5:22-31; Cl 3:18, 19).

3. Os pais devem educar e disciplinar os filhos (Ef 6:4; Cl 3:21), e os filhos devem obedecer aos pais (Ex 20:12; Ef 6:1-3; Cl 3:20). Para que possa haver harmonia no lar, é necessário observar a ordem de responsabilidade que Deus estabeleceu.

V. TEMPERANÇA E CONDUTA

Nossa conduta deve ser regida pelo domínio próprio, devemos evitar atividades e atitudes que sejam ofensivas ao nosso próximo ou que gerem falsas interpretações, abuso, ou comprometimento com terceiros, induzindo-nos à perda da nossa liberdade.

A. A Prática da Temperança

1. A temperança ou domínio próprio é uma das virtudes cardinais que (I Co 9:25; Tt 1:8; 2:2) figura na lista do fruto do Espírito Santo (Gl 5:23).

2. Uma das admoestações bíblicas é que pratiquemos a moderação e equilíbrio em nossa conduta (Fp 4:5).

3. As Escrituras declaram que uma das nossas prerrogativas é controlar nossos próprios pensamentos (Fp 4:8), nossa ira (Ef 4:26) e nosso falar (Ef 4:29; Cl 3:8).

4. O exercício da autodisciplina reflete o poder de Deus em nossa vida (I Co 9:27; II Pd 1:5-11).

B. A Conduta Ofensiva

1. A Bíblia diz que uma das provas do nosso amor ao próximo é sermos sensíveis às suas necessidades e sentimentos (Mt 23:29; Rm 12:9-21; 13:10; Fp 2:3,5).

2. Muitas vezes é necessário o controle da nossa conduta para não ofendermos ao nosso próximo (Rm 14:13-21; I Co 8:9-13).

3. Assim como conhecemos a Cristo pelo Espírito Santo, por esse mesmo Espírito devemos conhecer o nosso próximo, evitando assim, julgamentos pela aparência (II Co 5:16).

4. Nossas relações com nosso próximo, devem caracterizar-se pelo respeito e tolerância, mormente, quando há acentuadas diferenças (Rm 14:2; I Co 8:8; Ef 4:2; Cl 3:13; I Tm 4:1-5).

C. Excessos e Escravidão

1. O benefício primordial de Cristo foi libertar-nos do domínio das forças negativas (Jo 8:32, 36; Rm 6:14; 8:2). Somos exortados a não nos colocarmos debaixo do jugo da escravidão (Gl 5:1).

2. Portanto, cada cristão deve abster-se de quaisquer substâncias alucinógenas, tais como: tabaco, álcool, drogas, etc. Deve também evitar da participação em jogos de azar, e as glutonarias que profanam o corpo ou escravizam o espírito, os quais foram libertos por Cristo (Pv 20:1; 23:20- 35; Is 28:7; I Co 3:17; 5:11; 6:10; II Co 7:1; Tg 1:21).

VI. APARÊNCIA MODESTA

O princípio bíblico da modéstia aplica-se tanto à nossa aparência pessoal, modo de vestir que realce o testemunho cristão. Quanto no evitar o orgulho, presunção e a sensualidade.

A. A Modéstia
1. A modéstia, é uma graça espiritual interna, que se manifesta na conduta exemplar, livre de atos impuros ou indecentes, sendo pura no pensamento, gerando comedimento no vestuário e no comportamento (Ef 4:25, 29,31; 5:1-8; I Tm 2:9).
2. Portanto, a modéstia, inclui nossa aparência pessoal, conduta, modo de vestir e falar, e é aplicável a todos os atos da nossa vida. Seu ponto essencial é o estilo de vida que agrada a Deus.

B. Aparência e Modo de Vestir-se

1. Nossa vida, nosso caráter e nosso autoconceito, refletem-se na nossa aparência e modo de vestir. A recomendação bíblica “não vos conformeis com este mundo”, lembra-nos que nosso trajar deve ser modesto e decente em todos os sentidos (Rm 12:2; I Ts 5:22, 23).
2. Deus não proíbe o trajar-se do bom e do melhor. Todavia, acima de tudo devemos buscar a beleza espiritual, a qual não vem do uso externo de jóias, vestidos e cosméticos de altos preços, mas de um espírito afável e aprazível -(Fp 4:8; I Pd 3:3-5), o qual manifesta pureza de palavras e obras.

C. Orgulho, Presunção e Sensualidade

1. Como cristãos, piedosos, devemos evitar toda lascívia, e evitar os modos de vestir, que provoquem pensamentos, atitudes e estilos de vida imorais (Gl 5:13-21; I Pd 2:11; II Pd 1:4).
2. Adorno externo, seja vestido ou jóia, como exibição ostensiva, é contrário à atitude espiritual (Tg 2:1-4).

Author: prjulio
A paz do Senhor! Eu sou o Pastor Júlio Fonseca, pastor da Igreja de Deus no Brasil, bairro Santa Terezinha, Catalão - Goiás. Mantenho meu trabalho na internet desde Fev/2007. Antes com o site idagospel.com, e agora com o site igrejadeus.com.br É um prazer tê-lo(a) aqui. Fique a vontade para explorar o conteúdo, faço votos que Deus fale com você por meio dos artigos.

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