O nascimento – Mateus 2: 11
Observações: Se observarmos o texto com a devida atenção, verificamos que o batismo de Jesus não foi um mero ritual. Foi para cumprir toda a justiça de Deus, verso 15, o que indica que aquele ato era uma confissão pública de compromisso assumido.
Uma última peculiaridade do batismo de Jesus, que deveria ser realidade em nosso batismo, foi a alegria que aquele momento proporcionou ao coração de Deus. Jesus realmente abdicou de seus interesses para assumir o propósito de Deus.
A tentação – Mateus 4.1-11:
1 ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. 5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 8 Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. 9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
Observações: A tentação exigiu de Jesus preparo e firmeza espiritual, verso 2, visto que foi um confronto direto com o diabo. O mesmo nos é exigido hoje. Satanás insiste em nos induzir, como tentou fazer com Jesus, à soberba, à idolatria, à apostasia e a pratica sucessiva de pecados, seja pela banalização dos conceitos ético-cristãos ou pela admissão de uma postura sociológica que cristianiza costumes antagônicos a Palavra de Deus.
A vitória de Jesus, que será também a nossa vitória, foi pela Palavra de Deus, a partir do momento que vivemos o que temos aprendido de Deus, nos tornamos fortes para vencer quaisquer tentação.
O Getsêmane – Mateus 26.36-46:
36 Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. 37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. 38 Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. 39 E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. 40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. 42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. 44 E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. 45 Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. 46 Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.
Observações: Este foi um momento de angústia e de profunda anciedade.
Muitas vezes nos sentimos como Jesus, mas diferente dele, reagimos com lamúrias, com questionamentos e com blasfêmias reclamando da solidão. Muitas vezes nos vemos pressionados pelo desafio de resistir e vencer, apesar das cicatrizes que ficarão, ou de ceder e nos retirarmos covardemente para nos entregarmos a mediocridade espiritual.
Para Jesus, o Getsêmane foi um momento de resignação, verso 42, como deve ser para nós. Todo o cristão tem o seu Getsêmane. É o momento no qual é testada a nossa capacidade de resignação, bem como a nossa fibra espiritual, como Jesus, devemos resistir e vencer a angustia.
Depois disto Jesus passou por experiências amargas no Sinédrio, o tribunal supremo dos judeus que impunha obediência ao sistema mosaico, e diante de Pilatos, o gove
rnador romano representante de César na Palestina, chegando ao momento último de sua trajetória messiânica, que foi…
A Crucificação – Marcos 15.21-41:
Observações:Jesus não apenas nos ordenou a tomada da cruz, como ele mesmo tomou a cruz para a nossa salvação.
Ele foi humilhado, porque muitos seriam humilhados. Sofreu muitas dores, porque muitos sentiriam dores.
Foi traído, porque muitos de nos também somos traídos. Foi condenado, por que muitos serão condenados ainda que inocentes.
A morte na cruz era por asfixia mecânica ou por hemorragia, visto que para respirar era necessário se levantar o corpo, dilacerando as mãos e os pés, a cada movimento, bem como comprimindo cada vez mais a caixa torácica sempre que se respirava um pouco mais fundo.
Queriam um milagre para que pudessem crer, visto que não foram capazes de entender que o milagre era a própria cruz. Na cruz reside o milagre da salvação e do perdão de pecados, versos 29-32.
O Texto informa que do meio dia até às três horas da tarde a Terra escureceu. A ciência afirma ser impossível pensar em um eclipse na ocasião por ser período de lua cheia. John Stott, no livro A Cruz de Cristo, diz que aquela escuridão era uma espécie de símbolo externo das trevas espirituais que envolveram a Jesus naquele momento.
Às três horas da tarde Jesus clama em alta voz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”, citando o Salmo 22.1. Um terrível grito de abandono, o sentido é de deserção mesmo, indicando que naquele momento Jesus entendera que se havia consumado o propósito divino para a nossa salvação, sentindo na própria carne o peso da justiça de Deus e satisfazendo-a, para a nossa justificação.
Jesus morreu. O véu do Templo se rasgou de alto a baixo dando início a uma nova aliança; o pacto no sangue que nos purifica de todo o pecado. A cruz foi um momento de dor, de humilhação, de desamparo para que na realidade pudesse ser o momento de maior manifestação de amor e de redenção. O cruento momento da cruz é o momento da vitória.
Se Cristo não padecesse a morte na cruz não haveria vitória para celebrarmos. O pecado nos teria derrotado a todos.
TAG: RESUMO DA VIDA DE JESUS CRISTO
Pastor Júlio Fonseca
0 comentário em “RESUMO DA VIDA DE JESUS CRISTO”
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gostei muito do resumo,os alunos são assim,hoje não querem mais escrever e nem ler,tudo acham difícil .
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